quarta-feira, 26 de março de 2008



CURIOSIDADE!




Ratos com Parkinson tratados com êxito

Pesquisa prova conceito, dizem cientistas A clonagem terapêutica, com a utilização de células estaminais (que dão origem a todas as que constituem dos diferentes tecidos) deu um novo e importante passo, com o tratamento bem sucedido da doença de Parkinson pela primeira vez em ratinhos. Os investigadores que realizaram a pesquisa estão entusiasmados e acreditam que "esta é a prova do conceito" e um ponto de partida para novos desenvolvimentos. O estudo, publicado na Nature Medicine, foi realizado por uma equipa do instituto Sloan-Kettering, em Nova Iorque.

A doença de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa, em que a região cerebral que controla os movimentos musculares é afectada por morte neuronal, dando origem à condição do doente.

No estudo agora publicado, a equipa liderada por Lorenz Studer produziu uma condição semelhante em ratinhos, ministrando-lhes uma droga que causou a morte de células neuronais que produzem um neurotransmissor chamado dopamina. Isso causou nos ratos uma patologia idêntica à doença de Parkinson.

Depois, por clonagem, produziram embriões a partir das células da pele desses mesmos ratinhos, e retiraram daqueles as células estaminais que eram geneticamente idênticas e, portanto, compatíveis com os respectivos dadores.

Em seguida, a equipa de Studer induziu em laboratório a diferenciação das células estaminais em células neuronais produtoras de dopamina, transplantando-as posteriormente para o cérebro dos ratinhos com Parkinson. E os resultados foram positivos. Simplificar a técnica é agora um dos objectivos.

Celulas Tronco

INTRODUÇAO.

O sangue é uma combinação de líquido, células e partículas semelhantes à células, que circula através das artérias, capilares e veias, liberando oxigênio e nutrientes essenciais aos tecidos e eliminando dióxido de carbono e outros produtos da degradação metabólica.


Componentes Líquidos:

Mais de 50% do sangue consiste em um líquido (plasma), que é composto principalmente por água que contém sais dissolvidos e proteínas. A principal proteína do plasma é a albumina. Outras são anticorpos (imunoglobulinas) e proteínas que participam do processo da coagulação. O plasma também contém hormônios, eletrólitos, gorduras, açúcares, minerais e vitaminas. O plasma faz muito mais que transportar as células sangüíneas. Ele provê um reservatório de água para o organismo, impede o colapso e a obstrução dos vasos sangüíneos e ajuda a manter a pressão arterial e a circulação através do organismo. Mais importante, os anticorpos presentes no plasma defendem ativamente o organismo contra substâncias estranhas como vírus, bactérias, fungos e células cancerosas. As proteínas que participam do processo de coagulação controlam o sangramento. Além de transportar hormônios e regular seus efeitos, o plasma resfria e aquece o sangue de acordo com a necessidade.

Componentes Celulares:
Os componentes celulares do sangue são os eritrócitos, os leucócitos e as plaquetas, que se encontram suspensos no plasma. Os eritrócitos (glóbulos vermelhos) são os mais numerosos dos três componentes celulares e, normalmente, representam quase a metade do volume sangüíneo. Essas células encontram-se repletas de hemoglobina, o que lhes permite transportar oxigênio a partir dos pulmões e liberá-lo para todos os tecidos do organismo. O oxigênio é consumido para prover energia às células, deixando o dióxido de carbono como um produto metabólico, o qual os eritrócitos retiram dos tecidos e transportam até os pulmões. A quantidade dos leucócitos (glóbulos brancos) é menor, em uma proporção de 1 leucócito para cada 660 eritrócitos. Existem cinco tipos principais de leucócitos que atuam em conjunto para prover os principais mecanismos de combate contra infecções do organismo, incluindo a produção de anticorpos. Os leucócitos mais prevalentes são os neutrófilos, também denominados granulócitos por conterem grânulos cheios de enzimas. Eles ajudam a proteger o organismo contra infecções bacterianas e fúngicas e fagocitam (ingerem) partículas estranhas.
Existem dois tipos de neutrófilos: os bastonetes (imaturos) e os segmentados (maduros). Os linfócitos são divididos em dois tipos principais: os linfócitos T, que auxiliam na proteção contra as infecções virais e conseguem detectar e destruir algumas células cancerosas, e os linfócitos B, que transformam-se em células produtoras de anticorpos (células plasmáticas ou plasmócitos). Os monócitos fagocitam células mortas ou lesadas e proporcionam defesas imunológicas contra muitos organismos infecciosos. Os eosinófilos são encarregados de matar parasitas, de destruir células cancerosas e estão envolvidos nas respostas alérgicas. Os basófilos também participam em respostas alérgicas.
As plaquetas (trombócitos) são partículas semelhantes à célula e são menores do que os eritrócitos e os leucócitos. Sendo parte do mecanismo protetor do sangue de interrupção do sangramento, elas acumulam-se no local do sangramento, onde são ativadas. Após serem ativadas, elas tornam-se pegajosas e aglomeram, formando um tampão que ajuda a vedar o vaso sangüíneo e interromper o sangramento. Concomitantemente, elas liberam substâncias que ajudam no processo de coagulação. Os eritrócitos tendem a circular livremente no fluxo sangüíneo, mas isso não ocorre com os leucócitos. Muitos deles aderem às paredes dos vasos sangüíneos ou inclusive penetram nas paredes para entrar em outros tecidos. Quando os leucócitos atingem o local de uma infecção ou de um outro problema, eles liberam substâncias que atraem mais leucócitos. Os leucócitos atuam como um exército, dispersos por todo o organismo, mas preparados para a ordem imediata de se agruparem e expulsar qualquer organismo invasor.


Desenvolvimento das Células Sangüíneas:
As células-tronco dividem-se e seguem vias de desenvolvimento diferentes que resultam em diferentes tipos de células sangüíneas e plaquetas. Neste diagrama, várias formas intermediárias foram omitidas.